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Para refletir...

Você já sofreu um abuso? Parte 2

  • Leila Leal
  • 15 de ago. de 2018
  • 3 min de leitura

Faz um tempo que postei um texto sobre abuso e hoje vou complementá-lo, porém relacionado a pais e filhos.

Foto da internet

Educar um filho nunca foi uma tarefa fácil, porém atualmente está um pouco pior, já que o mundo está revirado. Sou formada no antigo magistério, estagiei em escolas públicas, municipais e estaduais, durante esse período presenciei cenas horríveis de maus tratos de partir o coração e de se revoltar.

Infelizmente, muitos adultos pensam que criança somente tem que fazer o que eles querem e se não obedecer, surra! Seja surra de palavras ou de ações mesmo. Sou totalmente a favor da correção, as crianças precisam entender que existem limites e regras, a vida é assim, então desde cedo precisam ter esse conceito, mas que isso seja feito de uma forma coesa.

Por isso, seguem alguns pontos para reavaliar:

1. Seu filho pode parecer com você, mas não é igual a você

Pode ser que ele não tenha as suas habilidades, não goste das mesmas coisas e o temperamento seja um tanto quanto diferente. Isso pode ser frustrante para muitos pais, simplesmente porque desde a descoberta da gravidez, o pai ou a mãe ou ambos, sonham com a criança e já pré determinam o que querem que a ela seja. Pais que por vezes se frustram na vida e vêem no filho a chance de ver seu sonho ser realizado, sem ao menos saber se aquela também é a vontade do filho, esquecendo que ele é um ser humano que vai crescer e ter seus próprios sonhos e objetivos. Por isso, eduque, ensine os conceitos básicos e necessários para que ele seja uma boa pessoa, mas não o obrigue a ser igual a você.

2. Seu filho também se frusta

Criança costuma chorar bastante e às vezes até irrita quem está por perto. Os motivos podem ser diversos: birra, dor, frustração, tristeza, independente do motivo, geralmente o que os pais mais fazem é pedir para a criança ficar quieta, engolir o choro. Crianças não sabem o que é ter chefe, contas para pagar, trânsito para enfrentar, mas isso não quer dizer que elas não se frustam, os motivos podem até ser bobos para nós, mas são importantes para eles. Existem sim, momentos de birra e que precisam de uma voz firme, mas que tal, também conversar e deixar que eles falem o que estão sentindo?

3. Criança também se sente humilhada

Ninguém gosta de ser chamado atenção, principalmente em público, isso é vergonhoso. Já presenciei muitas cenas de pais batendo ou gritando com os filhos na frente de outras pessoas, tento imaginar o que passa na cabecinha deles naquele momento, imagino que quando é na frente dos amiguinhos deve ser bem pior. Se seu filho fez algo de errado, acho importante corrigir na mesma hora, até para que ele não esqueça depois, mas acho totalmente importante que isso seja entre o filho e os pais, talvez se ele ofendeu alguém, cabe também chamar a pessoa e ensinar sobre pedir desculpas, sobre perdoar, mas muito cuidado para não o humilhar. Isso vale também sobre contar particularidades dele na frente de outras pessoas, por exemplo: "Esse aqui faz xixi na cama toda noite", às vezes a criança está tentando vencer isso, está tendo dificuldades e esse comentário aumenta mais a pressão da situação que ele está enfrentando.

Diante de tudo o que foi escrito nesse texto, depois de Deus, você é a pessoa que mais conhece seu filho e com amor vai conseguir fazer o que for melhor para ele. Não sei como ele ou ela é, talvez esteja te dando bastante trabalho, mas com a ajuda de Deus, tudo fica mais fácil e possível de ser vencido. Que Deus te abençoe nessa jornada, fazendo sua família ser sempre muito feliz.

"Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão". Salmos 127:3

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Helena Tannure

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