Entrevista com a Missionária Ester Valim

É com muita alegria que entrevisto essa irmã em Cristo tão querida e tão usada por Deus. A Missionária Ester Valim, deixou o Brasil rumo ao Sudão do Sul para uma linda missão e hoje vamos conhecer um pouco mais sobre sua trajetória.

Leila: Sabemos que seu tio é um grande missionário e exemplo para nossa igreja. Esse seu envolvimento com a obra missionária se deve a instruções do seu tio? Ou mesmo do seu pai? Algo particular entre você e Deus? Ou ainda, ambas as situações?

Ester: Meu pai é o Pastor Rubens Barbosa Valim, irmão do meu tio que é o Pastor Missionário Rui Barbosa Valim, o nosso grande homem de Deus, referência em missões na ICPB (Igreja de Cristo Pentecostal no Brasil) tanto aqui no Brasil quanto nos Estados Unidos, ele é nosso herói, vamos dizer assim e o meu chamado se deve sim ao chamado dele, ao exemplo dele, os testemunhos de tudo quanto ele viveu e passou para gente. Quando eu era pequena, ele sempre vinha em casa para contar os milagres, as maravilhas que Deus fazia na vida dele, na família. Meu pai era o mantenedor dele, então toda vez que ele chegava do campo, ele ficava em casa e contava tudo para o meu pai e eu cresci vendo Deus fazer todos aqueles milagres descritos no livro dele e tive o privilégio de ouvir ele contando para o meu pai quando eu nem imaginava que viraria um livro. Mas também eu tive a minha experiência com Deus e graças a Deus, Ele me falou que eu estaria indo servir a Ele no país do Sudão.

Leila: Como surgiu a ida ao Sudão do Sul?

Ester: O meu chamado para o Sudão veio no ano de 2000, quando ainda estava no seminário e por ser ainda um país único de maioria muçulmana. Todos esses anos foram de preparo, então no ano de 2012 foi a primeira vez que eu pisei no Sudão do Sul, tendo passado por outros países como Paraguai, Senegal, Guiné Bissau, Quênia e então chegamos no Sudão do Sul, que ficou Sudão do Sul desde 2011 quando houve a separação do país.

Leila: Temos o conceito que missões é algo desafiador, mas recompensador. Diante disso, quais foram as situações desafiadoras e recompensadoras nessa caminhada missionária?

Ester: Os desafios no campo missionário em todos os lugares por onde passei foi a língua, porque no campo transcultural enquanto a gente não fala a língua a gente precisa e depende de interpretes, e é muito complicado quando os interpretes não traduzem exatamente aquilo que a gente quer expor, o que a gente está falando, se as palavras forem ambíguas... Esse é realmente um grande desafio, a língua que o povo fala. Mas a recompensa é ver que Deus realmente mostra a presença Dele com a gente, através do principal que é a salvação de almas, cura, libertação, a gente vê o trabalho edificando, a maior recompensa é mesma do Senhor, como diz no livro de Atos do Senhor colaborando com a igreja Dele que está sendo implantanda, a salvação de almas é a melhor recompensa.

Leila: Muitos querem ganhar almas para Cristo, querem ver a igreja crescer, mas não sabem como. Qual a orientação para essas pessoas?

Ester: A minha orientação é a oração, não faça nada antes de orar e quando estiver fazendo, ore e depois que terminar de fazer, ore. Não tem uma fórmula, não tem uma coisa que a gente faça que sempre dá certo, o que dá sempre certo é orar e não ter medo, Deus pode te usar numa fila de banco, no posto de gasolina, na rua, na estrada. Sempre saber que se a gente está a disposição do reino, a gente tem que estar com o meião arriado, pronto para entrar em campo a qualquer momento. A obra do Senhor é grande e a gente precisa de muitos obreiros como diz a palavra do Senhor, em Mateus 9 diz que a seara é grande, mas poucos os ceifeiros, então o Senhor quer contar com todos e cada um de nós, basta a gente se dispôr e isso em oração.

Missionária Ester, só tenho palavras de agradecimento por essa entrevista! Deus te use sempre, você é uma benção para todos nós.

Querido leitor, que essa entrevista desperte amor e desejo pela obra do Senhor. Seja um instrumento vivo nas mãos de Deus.

Deus te abençoe e até a próxima!

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